Já publicamos uma série de artigos relativos à gestão electrónica de motores e mencionamos algumas das técnicas que permitem melhorar as prestações, sendo que para obter resultados positivos é necessário recorrer a especialistas do que resulta, inevitavelmente, um dispêndio elevado.
Há, no entanto, propostas mais económicas, embora menos personalizadas e que, em vez de modificar a gestão do motor, enganam os sensores de modo a que seja a própria electrónica de origem a melhorar as prestações.
O truque, aplicável nos motores a gasolina de fabrico posterior a 1989, consiste, essencialmente, em colocar um dispositivo entre os sensores e a unidade de controle electrónica de modo a que esta seja informada de que o ar admitido está com uma temperatura abaixo da real.
A forma que a gestão electrónica tem para compensar o ar mais frio, é a de avançar o ponto de ignição, resultando uma mistura ligeiramente mais rica e um aumento da potência que, dependendo dos modelos, poderá ir até aos 15 Cv.
Este "kit" inclui para além do dispositivo a intercalar e que é externo à electrónica do veículo, as instruções que permitem, segundo o fabricante, instalá-lo em apenas 5 a 10 minutos, após o que as diferenças de comportamento do veículo serão visíveis.
Ainda segundo o fabricante, que vende este produto por uma vintena de libras, podem-se esperar melhores acelerações, maior potência, resposta mais rápida do motor e a eliminação da falta de resposta em alguns regimes.
No entanto, não podemos deixar de lembrar que um aumento de potência deverá ser aconselhado por um especialista e que existem no mercado equipamentos e dispositivos ou modificações personalizadas, que sendo mais dispendiosas, são capazes de proporcionar "performances" superiores.
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