Prédio em ruinas num centro urbano
Sendo um dos factores de maior importância na coesão social, o destaque das instituições, organizações e dos próprios voluntários é da maior justiça, sobretudo tendo em conta que desempenham funções ou missões para as quais o Estado não dispõe de recursos, preparação e, muitas vezes, vontade.
Mesmo tendo em conta que será essencialmente dedicada à exclusão urbana, típica do grandes centros, não quisemos deixar de aproveitar esta oportunidade para lembrar que existe um cada vez maior número de excluidos, privados de direitos básicos de cidadania, de meios de sobrevivência e, muitas vezes, esquecidos ou abandonados pelo Estado.
Assim, não podemos deixar de, mais uma vez, lembrar o esforço de todos quantos, de forma voluntária e sem contrapartidas financeiras, optam por dar um pouco do seu tempo ao serviço de quem precisa, o que tem compensado um grande número de falhas dos serviços de assistência nos grandes centros urbanos.
No entanto, em zona rurais, de população envelhecida e empobrecida, o voluntariado enfrenta cada vez mais dificuldades, dada a escassez de quem ainda possa, de alguma forma, contribuir para minorar as carências dos mais desfavorecidos, aumentando assim as assimetrias regionais.
Esta última evidência, que lembramos desde o início deste Projecto, obriga a um esforço concertado que envolva as autarquias, de modo a facilitar a deslocação de voluntários, com um mínimo de encargos para estes, de modo a que a sua acção possa abranger as zonas mais pobres e desfavorecidas do Interior do País, onde os recursos locais são cada vez mais escassos, não obstante os investimentos que aí têm sido realizados.
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