terça-feira, abril 03, 2007

Porto dispõe de sistema de gestão de catástrofes


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Uma central de emergência

Os vários agentes da protecção civil do distrito do Porto passaram a dispor, a partir desta 2ª feira, de um sistema informático que permite avaliar melhor situações de catástrofe, planear acções ou avaliar riscos.

Todo um conjunto de informações foi reunida, permitindo saber antecipadamente onde se encontram recursos ou que dificuldades podem surgir em operações que podem parecer tão triviais, como a abertura de uma vala, e onde podem esconder-se condutas de gás ou de água.

Também a cartografia de risco, necessária para o planeamento de combate a fogos florestais, tal como a disposição de recursos, como a localização de pontos de água, ou os meios mais próximos e com capacidade de intervenção, serão pesquisáveis a activáveis a partir do novo sistema.

Esta plataforma, designada por "Sistema Integrado de Gestão de Emergência do Porto" (SIGEP) foi desenvolvido pelo Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores (INESC) da Universidade do Porto e é gerido pelo Comando Distrital das Operações de Socorro (CDOS), tendo aderido as câmaras municipais do distrito e entidades diversas como a Administração dos Portos do Douro e Leixões, EDP, Estradas de Portugal, Portogás, Rede Eléctrica Nacional, Instituto Nacional de Emergência Médica ou Sociedade de Transportes Colectivos do Porto.

O SIGEP para além de consolidar informação proveniente de várias entidades ligadas ao socorro, é um sistema evolutivo, capaz de absorver novos dados, aperfeiçonado-se e disponibilizando novos recursos, de modo a facilitar a gestão das operações a partir de um ponto de coordenação.

Este é um projecto inovador, que se espera venha a ser desenvolvido e adoptado pelos restantes distritos, permitindo aos respectivos CDOS uma intervenção mais rápida e eficaz, baseada em dados concretos e actualizados e permitindo que a experiência ganha em cada operação seja partilhada a nível nacional.

Não é só um sistema integrado de informações que permite uma evolução e a necessária melhoria no socorro em Portugal, mas também o disponibilizar informações, partilhar experiências de debater soluções, enriquecendo assim todos quantos participam nestas missões absolutamente necessárias para a segurança das populações.

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