Imagem de satélite durante os fogos de Verão
As imagens de satélite desempenham uma função cada vez mais importante a nível de detecção, identificação e avaliação dos efeitos dos incêndios florestais, devendo ser utilizada com maior frequência não apenas por técnicos especializados, mas também por quem está no terreno directamente envolvido nesta problemática.
Conforme temos vindo a insistir, a formação na área das novas tecnologias é cada vez mais determinante no desempenho em situações de risco, permitindo a utilização de novas ferramentas, cada vez mais eficazes e sofisticadas, mas cuja maior complexidade exige uma aprendizagem adequada, complementada por um treino prático.
A ideia de que as situações de emergência podem ser resolvidas apenas com base na boa vontade, improvisação e no empenho pessoal, característica dos portugueses, está cada vez mais ultrapassada, com as consequências nefastas a que todos assitimos nos últimos anos, facilmente avaliadas, por exemplo, pela extensão das áreas ardidas.
O recurso a novas tecnologias, muitas das quais aqui foram expostas, obriga a uma maior formação e, possivelmente, à profissionalização de alguns quadros de chefia ou comando, de modo a garantir não apenas um enquadramento dos voluntários, mas também como forma de estimular a aprendizagem de técnicas que podem tornar-se decisivas num futuro próximo.
O investimento na formação, mesmo que os resultados possam surjir apenas a médio ou longo prazo, é o mais reprodutivo e estruturante que se pode efectuar, com efeitos garantidos não apenas no desempenho de funções específicas, mas na própria actividade profissional dos formandos e no reflexo que esta terá na modernização do País.
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