quarta-feira, dezembro 26, 2007

Afinal não são só os bombeiros a ser voluntários


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Emblema e sede da Polícia Judiciária

Não vamos comentar a operação "Noite Branca", que envolveu duas centenas de elementos da Polícia Judiciária (PJ) enquanto operação policial, mas o facto de esta só ter sido possível de realizar devido ao voluntariado dos participantes, merece um breve comentário.

Desde há muito se sabe que restrições económicas têm vindo a dificultar seriamente o trabalho da PJ, impossibilitando o pagamento de horas extraordinárias e obrigando a um esforço acrescido quem se debate com falta de meios materiais e humanos, nomeadamente a nível de especialistas.


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Evolução dos crachás da Polícia Judiciária

Não obstante as dúvidas que esta operação levanta e cujo sucesso só daqui a meses ou anos será possível de avaliar, fica uma justa homenagem a todos quantos se voluntarizaram para nela participar, correndo os riscos que uma acção deste tipo envolve, para cumprir algo que ultrapassa os deveres de um elemento de uma força policial.

Brevemente, como homenagem ao esforço dos elementos da PJ, iremos publicar um texto referente ao uma das investigações em curso, sobre as quais muito se tem escrito, mas pouco se tem analisado.

2 comentários:

Paulo Ferreira disse...

Julgo tudo que esta dependente do Ministério da Administração Interna, trabalha mais da boa vontade e da mão-de-obra voluntária e mal paga.

Esse ministério deve ser o parente pobre do governo, onde se tudo pede e nada se dá, como Bombeiros, GNR, PSP, judiciaria, ASAE, SEF etc. Outros ministérios não são tratados assim, abundam os recursos, existe dinheiro para tudo, esta mais que visto que o problema o senhor ministro do MAI.

Nuno Cabeçadas disse...

Olá Paulo
O MAI recorre a este expediente em parte devido a estatuto do pessoal que dele depende.
Quem trabalha para o MAI tem, em muitos casos, estatutos que lhes reduzem a autonomia e capacidade de reivindicação, para além de desempenharem um tipo de missão muito específica.
O MAI sabe que, ao contrário do que sucede com outros ministérios, o risco de greves, protestos ou outras acções é baixo, pelo que os abusos continuam.
Um abraço