Sinal com Selective Availability
A 02 de Maio de 2000, pelas 05:05 MEZ, a introdução de erros designada por Selective Availability (SA) foi desligada, do que resultou o fim do erro deliberado que desviava a posição real até aos 50 ou mesmo aos 150 metros.
Este erro era introduzido através da adulteração do valor do sinal L1 transmitido pelo satélite e destinava-se a prevenir o uso do GPS como instrumento capaz de ser usado em ataques terroristas, afectando unicamente os receptores de uso civil.
Sinal sem Selective Availability
Os mais recentes equipamentos, com o integrado SiRF 3, capazes de receber informação de 20 satélites, para além de funcionarem em situações de difícil recepção, com a implementação de sistemas como o Wide Area Augmentation System (WAAS) ou o European Geostationary Navigation Overlay Service (EGNOS) oferecem uma margem de erros de poucos metros, suficientes para uma navegação precisa na maioria das situações.
Considerado como estratégico na afirmação da Europa e na autonomia desta face aos Estados Unidos, o Galileo tem dependido dos foguetões russos lançados de Baikonur para colocar em órbita os satélites, pelo que podemos prever dificuldades ou atrasos caso a Rússia pretenda conferir prioridade ao Glonass.
A actual precisão do GPS e a conclusão da rede do sistema de navegação russo Glonass, que após anos de estagnação foi retomada e poderá vir a ser rentabilizado através da disponibilização do sinal de satélite para fins comerciais, são factores que devem ser tidos em conta quando se avalia a viabilidade económica do Galileo, cujos atrasos e constantes dificuldades financeiras não permitem prever nem a sua conclusão, nem o posicionamento no mercado.
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