sábado, abril 26, 2008

MAI apela à participação de todos na prevenção de incêndios


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Incêndio em Portugal

O ministro da Administração Interna (MAI), Rui Pereira, durante a apresentação do dispositivo no distrito de Coimbra, reiterou o apelo à responsabilidade da sociedade civil na defesa da floresta contra os incêndios.

Para o titular do MAI, "todos somos agentes de Protecção Civil", pelo que é responsabilidade de todos envolver-se na prevenção dos fogos, complementando a acção das entidades oficiais, que incluem os corpos de bombeiros, Forças Armadas, autarquias, forças militarizadas e sapadores florestais.

Apesar de este ano Portugal ter um dispositivo de combate aos incêndios com mais efectivos do que em anos anteriores, contando com 56 meios aéreos, 2.300 viaturas e quase 10.000 efectivos, a colaboração de todos é essencial para a defesa da floresta.

O apelo de Rui Pereira foi feito no distrito de Coimbra, um dos mais críticos em termos de fogos florestais, onde este ano o dispositivo inclui 42 equipas de combate a incêndios, 10 equipas de logística, cinco meios aéreos, 24 equipas de sapadores e dois pelotões do Grupo de Intervenção em Protecção e Socorro (GIPS) da Guarda Nacional Republicana.

No entanto, em termos concretos e objectivos, o que o MAI e outras entidades pretendem é tão somente que não haja comportamentos negligentes e não tanto uma colaboração activa, facto patente na falta de resposta quando são abordados no sentido de uma participação real em acções de prevenção.

Obviamente, não obstante a postura de várias entidades oficiais, continuamos a crer que a participação da sociedade civil, não apenas na prevenção de fogos, mas em tantos outros actos de cidadania, é essencial para o desenvolvimento de um País que queremos mais justo e solidário.

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