sábado, julho 12, 2008

Postos de vigia de fogos fecham durante a noite - 2ª parte


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Uma torre de vigilância numa floresta

Mais grave ainda, os próprios centros de detecção, para onde são enviados os alertas das torres de vigia, encerram igualmente entre as 00:00 e as 08:00, pelo que o processamento da informação de torres que permanecessem em funcionamento toda a noite também ficaria comprometido,

Este é não um problema de gestão de meios imputável à GNR, como quer fazer crer o secretário de Estado da Protecção Civil, mas uma mera questão orçamental, pois não é possível fazer esticar o orçamento para além dos recursos financeiros atribuidos, independentemente do planeamento que se possa efectuar.

O encerramento dos postos durante a noite é considerado inaceitável pela Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP) para quem as torres de vigia devem não apenas estar operacionais durante a noite como, nalguns casos, se devem manter em funcionamento fora da época de incêndios, dado que os fogos tendem a ocorrer cada vez mais fora da época de Verão e mesmo ora das horas de maior calor.

Um estudo das estatísticas de fogos demonstra que estes deixaram de se concentrar num conjunto restrito de meses quentes e de horas de maior calor, com tendência para ocorrerem mesmo em meses mais frios e, inclusivé, começarem durante a noite, mesmo que entre estes se incluam um número elevado de origem criminosas.

A falta de vigilância noturna, infelizmente, poderá vir a resultar num aumento de fogos postos, sabendo quem perpreta este tipo de crime que a probabilidade de detecção numa fase inicial é baixa e que poderá ter grandes hipóteses de escapar sem ser detectado.

A efectiva ocupação do terreno, recorrendo a postos de vigilância, patrulhas móveis ou outros meios é absolutamente necessária como factor de prevenção, de dissuação e essencial para a segurança de quem combate os fogos e para a tranquilidade das populações que residem nas proximidades das grandes áreas florestais e que tendem a ser as primeiras vítimas em caso de incêndio.

2 comentários:

andre disse...

Estou plenamente de acordo

andre disse...

O mais engraçado é que parece que não há quem mande, boa pelo menos passa de um para os outros, eu eram para ir trabalhar o dia 1 de Julho pelo menos pensava eu até ao próprio dia 1 de Julho. No dia 30 de Junho recebi um telefonema as 23:30H a comunicar-me que entrava de serviço no dia 1 as 22h por mim tudo bem, passada a noite, as 9h da manha do dia 1 recebo um telefonema a dizer que houve uma alteração e que eu já não fazia falta que só entravam de serviço 3 elementos e eu estava excluído porque era o mais novo, para mim era o primeiro ano, isto parece que andam a brincar com as pessoas tiveram tanto tempo para tomarem esta decisão mas só se lembraram na noite do dia 30 para o dia 1 no meu caso ainda mais grave pois eu estava a receber o subsidio de desemprego e foi cancelar porque a lei o assim manda e como eu pensava que tinha o trabalho garantido porque ia trabalhar para o estado fui cancelar no dia 30 mas para meu desespero porque apesar de ser um trabalho remunerado era com tudo o gosto que eu o fazia ainda mais estando na situação de desemprego, mas o nosso governo prefere ter não sei quantas mil pessoas no desemprego sem fazerem nada do que a trabalhar o mal das pessoas que tomam estas decisões é que o deles esta sempre garantido já há orçamento para tudo só para o pobres que querem trabalhar que não depois não custa nada interpretar o que diz um papel o que muitas das vezes não é a realidade acho que deviam de sair de trás da secretaria e virem para o terreno para verem e sentirem a realidade é que dentro do escritório não se vê nada a não ser o que esta no papel.
Já agora até gostava de saber o que me aconteceria se fosse eu a recusar o contrato no dia de começo!!??
Isto parece um circo agora vai logo já não vai não há uma ordem.