sexta-feira, julho 11, 2008

Queixas dos Kamov no transporte de pessoal - 1ª parte


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Um Bell 212 de transporte

Os helicópteros Kamov, adquiridos pelo Estado através da Empresa de Meios Aéreos (EMA), têm vindo a demonstrar-se inadequados a missões de transporte, quer na vertente da evacuação médica, quer na do transporte de equipas de combate aos fogos florestais.

Perante as dificuldades dos Ka-32, a EMA voltou a contratar os Bell 212, uma variante do UH-1D conhecido por todos devido à sua utilização durante a guerra do Vietnam, estacionando um em Santa Comba Dão e outro em Loulé, que receberam os indicativos de Helicóptero de Salvamento e Ataque (HESA).

Apesar de a EMA minimizar esta questão, têm chegado à Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) queixas e relatórios que dão o Kamov como inapto para missões que impliquem transporte, sobretudo quando estas impliquem entradas e saidas rápidas, como acontece com as equipas de combate aos fogos, quando é preciso acomodar macas ou quando é necessário prestar assistência médica a bordo.

Algumas das queixas provêm do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), com médicos a queixar-se das dificuldades na colocação das macas e em atender os pacientes, bem como a impossibilidade de trabalharem dois médicos no interior dos Kamov.

Também elementos da ANPC têm queixas, mesmo que salvaguardando as evidentes capacidades de ataque do Ka-32, este não transporta pessoal, acabando por serem os Bell a desempenhar essa missão de forma muito mais eficaz.

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