terça-feira, janeiro 13, 2009

Dois guardas da GNR suicidam-se com armas de fogo - 4ª parte


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O brasão da Guarda Nacional Republicana

Como complemento, a realização de testes periódicos a nível comportamental e de avaliação da personalidade, bem como o cruzamento com relatórios de operações, nos quais deverá ser incluida uma chave que facilite a determinação de atitudes críticas que sirvam de alerta, seguida, em caso de necessidade, do devido encaminhamento, poderá ser um dos caminhos a seguir.

Atitudes negligentes, diminuição do rendimento, temeridade, que não deve ser confundida com coragem, desinteresse, dificuldades em trabalhar em equipa e muitas outras, quando devidamente integradas numa grelha de avaliação periódica ou a ser preenchida após missões de maior risco e devidamente valoradas, associadas a uma grelha mais genérica, onde alguma informação privada ou familiar vem complementar os dados da actividade profissional, pode servir como base para envio de alertas, quando um dado limite for ultrapassado.

Numa fase intermédia, pode-se efectuar um teste recorrendo a uma ferramenta, actualmente apenas em inglês, disponibilizada pelo Departamento de Ciências e Saúde Mental da Universidade de Londres, que avalia o risco de depressão, podendo os comandos, seja periodicamente, seja em situações específicas, sugerir uma auto-avaliação.

Não existem soluções milagrosas, nem forma de compensar uma orgânica desajustada ou problemas pessoais, mas estão disponíveis um conjunto de conhecimentos e de ferramentas que podem, em certa medida, ajudar a detectar e prevenir situações de depressão que, agravadas pela exigência profissional de uma instituição como a GNR, podem resultar numa tentativa de suicídio ou mesmo na sua concretização.

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