Um Kamov Ka-32 ao serviço da ANPC em terra
Relativamente ao ano anterior, a despesa com meios aéreos aumento perto de 15.000.000 de euros o que quase corresponde à verba paga à EMA, do que resultam contas que devem preocupar qualquer cidadão, pois o aumento de meios alugados no mercado, a que acrescem os nove helicópteros da frota do Estado em pouco melhoram o dispositivo do ano anterior se considerarmos todos os factores.
Assim, em termos globais, a ANPC dispendeu 42.000.000 de euros, dos quais 16 pagaram os os serviços directos da EMA e os restantes 28 os meios alugados, que incluem 32 aeronaves em contratos plurianuais vindos de anos anteriores e 15 outros adjudicados no ano passado.
Obviamente, e tal como era previsto, do ponto de vista financeiro não houve qualquer vantagem, embora poucos pudessem prever o absoluto descalabro verificado, deitando assim por terra um dos argumentos que presidiu à constituição da EMA e justificou esta ser uma empresa e não um simples serviço ou organismo integrado num ministério.
Para a ANPC, que suportou grande parte dos custos da EMA, esta opção foi um desastre orçamental, já que meios equivalentes podiam ter sido alugados no mercado por um valor francamente inferior, sendo que os serviços prestados a outras entidades, como a Polícia de Segurança Pública, a Guarda Nacional Republicana, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, pouco adiantou relativamente ao volume total.
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