terça-feira, novembro 25, 2008

Empresa de Meios Aéreos sem rentabilidade - 1ª parte


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Um dos excelentes e polémicos Ka-32

A Empresa de Meios Aéreos (EMA), criada para gerir os meios aéreos do Estado português previa, de acordo com os estudos existentes, disponibilizar meios que realizassem 3.900 horas por ano, mas até ao passado dia 18 apenas realizou 1.410, do que resulta um substancial aumento do custo operacional e uma manifesta falta de sustentabilidade financeira.

Por outro lado, apesar de ter iniciado o processo há já 15 meses, a EMA ainda não tem licença de operador de trabalho aéreo, a ser emitida pelo Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC), pelo que não pode realizar missões que não sejam classificadas como de Estado.

Assim, não houve possibilidade de aceitar trabalhos propostos para os quais seria necessário recorrer aos Kamov Ka-32 para transporte de carga, os quais não puderam ser realizados devido à referida falta de certificação do INAC.

A consequência, para manter a sustentabilidade da EMA, é que as entidades que recorreram aos seus serviços, pertencentes ao Estado, vão pagar mais do que previsto, dado que os custos operacionais serão distribuidos por um muito menor número de horas de voo.

Sem rentabilizar os meios existentes fornecendo serviços fora do ambito do Estado, a EMA continua a manter, todos os custos de uma estrutura que era suposto ser rentabilizada, sem o que a criação de uma empresa em vez de adquirir os meios directamente através do Estado não se justifica.

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