Os erros mais frequentemente assinalados são viajar à frente sem cinto, com 20.9%, uma má colocação do arnês, com 20.4% e os dispositivos de retenção inadequados à idade, com 19.1%, seguindo-se situações relacionadas com a incorrecta utilização do cinto de segurança, a posição ou orientação incorrecta, a má colocação da cadeira e a falta de apoio de cabeça.
Também se deve recordar que nem todos os dispositivos de retenção estão homologados e que o símbolo "CE" não garante, só por sí, a qualidade adequada, devendo optar-se por fabricantes conceituados ou por modelos testados por entidades independentes.
É de salientar alguma negligência em trajectos curtos, onde se continua a verificar um menor cuidado, mas também o facto de continuar a haver quem adquira e instale os dispositivos adequados e não os utilize correctamente, bem como aqueles que não desligam o sistema de "airbag" quando transportam uma criança no banco da frente.
Apesar dos números e das situações que são facilmente visualizáveis, sobretudo nas proximidades de escolas e jardins de infância, as melhorias são evidentes e muitas das atitudes de risco, algumas de uma extrema gravidade, têm vindo a diminuir, tornando-se hoje em dia relativamente raras.
Estas conclusões que resultam de uma campanha nacional que a OE realizou em 2008 por ocasião do Dia Internacional da Criança, merecem uma reflexão e uma especial atenção por parte das autoridades que fiscalizam a circulação rodoviária, seja na vertente pedagógica, seja mesmo a nível repressivo, dado os perigos que estes comportamentos de risco encerram.
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