Este agrupamento disporá de orgãos sociais comuns, para além de gabinetes de coordenação a nível operacional, administrativo e financeiro, unificando e consolidando recursos até agora dispersos e multiplicados pelas várias associações que integram o projecto.
Existe ainda a possibilidade de uma economia de escala, resultando de compras centralizadas, algo que se impõe em termos distritais e nacionais, não apenas devido a questões financeiras, mas também para que se verifique a necessária padronização de meios, essencial para aumentar a eficácia no socorro.
Com este agrupamento, dá-se um passo no sentido da municipalização do socorro e de um maior envolvimento autárquico, mas também na direcção da profissionalização e da implementação de uma estrutura com maior capacidade de intervenção, coordenada de forma centralizada e com maior sustentabilidade financeira.
Neste âmbito, a câmara municipal, para além de assegurar o vencimento a tempo inteiro dos comandantes das corporações, vai subsidiar os bombeiros com uma verba de 52.000 euros, destinada a criar mais seis equipas de combate a incêndios florestais, suplementando os montantes atribuidos para o efeito pela pela Autoridade Nacional da Protecção Civil (ANPC).
Dependendo do exito deste projecto, o exemplo poderá apontar uma das possibilidades a ter em conta na necessária e inevitável reestruturação do socorro, modernizando-o, profissionalizando-o e rentabilizando os sempre escassos recursos de modo a melhor servirem as populações.
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