sexta-feira, junho 05, 2009

6º suicídio na GNR este ano - 1ª parte


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Um dos inúmeros postos da Guarda

Durante a tarde de anteontem um cabo da Guarda Nacional Republicana suicidou-se na instalações do posto em que prestava serviço desde há sete anos, em Colares, no concelho de Sintra, elevando para seis o número de militares desta corporação que este ano puseram fim à própria vida.

O militar, de 43 anos de idade, deslocou-se ao posto num dia de folga e, após ter tomado café com os camaradas que aí prestam serviço, escolheu um local fora da vista de testemunhas e suicidou-se com um tiro na cabeça diparado pela arma de serviço, uma pistola Walther P-38 de 9mm.

Em primeiro lugar, apresentamos as nossas condolências à família, amigos e aos camaradas deste militar, e lembramos os restantes militares da GNR que igualmente optaram por pôr termo à vida, sendo evidente que não estamos diante de uma mera coincidência mas de um problema grave cuja existência tem que ser reconhecida pela hierarquia de modo a que sejam implementadas soluções eficazes.

O actual sistema de prevenção do suicídio existente na GNR, independentemente dos sucesso que tenha, continua a permitir que estas situações se repitam com uma frequência mensal, facto que, só por sí, deve levar a que sejam introduzidas alterações que incluam novas formas de alerta e de seguimento dos casos detectados, os quais só poderão ter sucesso se funcionarem de forma completamente independente da hierarquia militar.

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