Sapadores no combate a um fogo florestal
Apesar de esta situação estar a ser avaliada por parte da ANPC, a simples análise das alterações climáticas, a sua previsível evolução e o próprio ressurgimento de novas povoações em diversas áreas florestais devastadas nos anos de 2003 e 2005 deviam fazer prever e prevenir os problemas com que algumas corporações agora se deparam.
A actual forma de mobilização de meios segundo um conjunto de fases pré-determinadas, que obecedem a uma calendarização rígida e pouco adequada a uma realidade que evoluiu constantemente nos últimos anos, necessita, obviamente de ser revista, de forma a que haja uma maior flexibilidade e uma capacidade de resposta melhorada fora das fases consideradas onde se verifica um maior número de ocorrências.
A maior distribuição de ocorrência ao longo do ano permite, naturalmente, apontar no sentido de um maior efectivo fixo, a ser coberto essencialmente por elementos profissionais ou semi-profissionalizados, complementados por voluntários melhor preparados e enquadrados, aos quais caberá sempre um papel essencial no socorro.
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