terça-feira, outubro 20, 2009

Redução de efectivos em tempo quente - 2ª parte


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Sapadores no combate a um fogo florestal

Também os meios aéreos, que têm limitações de operação durante a noite ou com mau tempo, são igualmente reduzidos, diminuindo ainda mais a capacidade de reacção e a eficácia de uma primeira intervenção a nível de contenção, remetendo o combate para uma fase posterior, altura em que a possibilidade de propagação se torna bastante real.

Apesar de esta situação estar a ser avaliada por parte da ANPC, a simples análise das alterações climáticas, a sua previsível evolução e o próprio ressurgimento de novas povoações em diversas áreas florestais devastadas nos anos de 2003 e 2005 deviam fazer prever e prevenir os problemas com que algumas corporações agora se deparam.

A actual forma de mobilização de meios segundo um conjunto de fases pré-determinadas, que obecedem a uma calendarização rígida e pouco adequada a uma realidade que evoluiu constantemente nos últimos anos, necessita, obviamente de ser revista, de forma a que haja uma maior flexibilidade e uma capacidade de resposta melhorada fora das fases consideradas onde se verifica um maior número de ocorrências.

A maior distribuição de ocorrência ao longo do ano permite, naturalmente, apontar no sentido de um maior efectivo fixo, a ser coberto essencialmente por elementos profissionais ou semi-profissionalizados, complementados por voluntários melhor preparados e enquadrados, aos quais caberá sempre um papel essencial no socorro.

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