segunda-feira, outubro 19, 2009

Redução de efectivos em tempo quente - 1ª parte


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Combate a um incêndio florestal

O rigidez de um planeamento que tem pouco em conta as alterações climáticas patentes nos últimos anos e a falta de um conjunto de profissionais em regime de permanência em número adequado, tem levantado problemas no combate aos fogos, feita agora com um número de efectivos reduzido.

Embora as temperaturas, quando estamos a meio de Outubro, se mantenham perto do limite dos 30º, um dos números usados para balisar o aumento de risco de fogos, a Directiva Operacional da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), determina que apenas 1.497 dos 5441 elementos até então disponíveis permanecem adstritos ao combate aos incêndios florestais.

Com níveis de alerta que continuam a situar-se no amarelo em diversos distritos e por dias consecutivos e números de ocorrências diárias que podem andar na casa da centena, a ANPC não reviu o dispositivo, de modo a aumentar a disponibilidade de recursos num ano em que a tendência para a diminuição de área ardida se inverteu.

Esta redução de meios, prevista e concretizada, tem merecido críticas por parte de diversas corporações, sobretudo das que actuam em locais mais remotos ou isolados, e que dificilmente podem contar com reforços com a rapidez necessária para evitar que um pequeno foco de incêndio se propague rapidamente.

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