Desde o início de 2008, que um total de 20 militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) puserarm termo à vida, facto pouco noticiado quando comparado com um número pouco superior de funcionários da France Telecom que fizeram o mesmo no mesmo espaço de tempo.
Acresce ainda a comparação dos efectivos, mais escassos na GNR do que empresa francesa de telecomunicações, do que resulta uma muito maior incidência, revelando a maior gravidade da situação que se vive dentro desta força de segurança.
No entanto, enquanto os suicídios na France Telecom são objecto de tratamento jornalístico com algum destaque nos canais televisivos, os que ocorrem na GNR ficam, normalmente pelas páginas da imprensa, longe da atenção do grande público que tende a centrar-se mais na informação audio-visual.
Pode-se tentar encontrar algumas razões para esta diferença de tratamento noticioso, que opta por destacar o que se passa fora das nossas fronteiras e, percentualmente, de forma mais limitada, se bem que, objectivamente, tal pareça sempre difícil de justificar.
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