quinta-feira, outubro 22, 2009

Do fogo às cheias numa semana


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Cheias em Lisboa (RTP)

As alterações climáticas têm resultado numa muito rápida progressão entre temperaturas quentes e pouca humidade no ar para situações de temporal, com chuvas intensas, frio, ventos fortes e as consequentes inundações e danos.

O típico período de acalmia que medeava entre o fim do que se chamava "época dos fogos" e a efectiva chegada do mau tempo, onde era possível proceder uma reorganização do dispositivo, à recuperação de equipamentos danificados e mesmo ao descanso do pessoal, desgastado pelos meses de intensa actividade no Verão, parece ter desaparecido ou estar substancialmente encurtado, dificultando assim as operações de socorro.

Por outro lado, esta continuidade aponta mais uma vez no sentido de dispor de efectivos em permanência, pelo que a necessidade um maior número de profissionais faz-se cada vez mais sentir, evitando flutuações de efectivos que tendem a ocorrer quando existe uma dependência demasiado grande dos voluntários.

Às alterações climáticas devia responder uma alteração dos meios de socorro em termos organizacionais, na sua capacidade de mobilização, no posicionamento do dispositivo e nos meios envolvidos, facto que ganha uma maior gravidade se atentarmos ao facto de ser expectável que a evolução seja no sentido actual, ou seja, de variações mais bruscasa nível do clima e de uma instabilidade que propicia os desastres naturais.

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