As ambulâncias, eventualmente com raras excepções, são veículos de estrada, destinadas a efectuar percursos em asfalto, com condições climáticas moderadas, tendo as características de condução inerentes aos veículos de médio porte, cujo centro de gravidade é elevado e são vulneráveis a ventos laterais.
Por outro lado, a própria intervenção no local assume contornos de maior risco, com a possibilidade de o pessoal de socorro poder ser atingido por veículos em despiste, tal como sucedeu recentemente perto de Aveiro, onde diversas viaturas dos bombeiros foram danificadas quando um condutor perdeu o controle do automóvel que conduzia.
Desta forma, o risco é mais do que duplicado, acrescendo a possibilidade real de a missão ser interrompida, mesmo que sem danos para os intervenientes, obrigando à mobilização de novos meios, que poderão estar mais distantes, serem menos adequados e, o que é mais grave, não chegaram atempadamente ao local onde a sua presença é solicitada.
Este é um assunto que, infelizmente, estamos convencidos que irá ser repetidamente abordado nos próximos meses, levando a reequacionar políticas, em termos gerais, mas também casos concretos onde a introdução de alguns equipamentos ou dispositivos poderá ser decisivo para reduzir os riscos inerentes a este tipo de missão.
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