sábado, dezembro 12, 2009

Descrepância entre mortos na estrada do Governo e da Medicina Legal é 55% - 1ª parte


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Um acidente rodoviário

A contabilização entre os números de mortos na estrada contabilizados pelo Governo e pelo Instituto de Medicina Legal (IML) vem confirmar, mais uma vez, a ocultação de um significativo número de vítimas de acidentes rodoviários.

A Segurança Rodoviária, dependente do Ministério da Administração Interna (MAI), anuncia apenas 622 mortos em acidentes rodoviários, enquanto o IML autopsiou um total de 969 mortos da mesma proveniência, o que representa uma diferença superior a 300 vítimas e um aumento de mais de 55% sobre os dados governamentais.

Portugal continua a ser um dos poucos países da União Europeia que considera como mortos em acidentes rodoviários apenas as vítimas que dão entrada já cadáver nos hospitais, aplicando depois um coeficiente de 14% que, supostamente, irá corresponder ao número de falecimentos posteriores.

Manifestamente, este factor é irrealista, pois aplicando esta correcção o número de vítimas seria de 709, a 160 de distência dos números do IML que, em princípio, deverão ser rigorosos dada a forma como são recebidos os cadáveres e a forma científica como são autopsiados.

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