Basicamente, será impossível que os números do IML estejam errados, ou, no limite, que o sejam por uma margem significativa, pelo que temos que considerar que a falha estará do lado do MAI, no que aparenta um interesse em anunciar menos vítimas do que as realmente existentes.
Naturalmente que a redução de vítimas de acidentes rodoviários, apesar da sua redução. não corresponde aos números do MAI, nem será de imputar ao Governo toda a responsabilidade pelo facto, algo que é evidente perante as constantes atitudes de risco que todos podemos testemunhar, mas a distorsão deve ser condenada.
A alteração da forma de contabilização há muito que deveria ter sido alterada, incluindo todos quantos, num período razoável, como o de um mês, falecem em consequência de um acidente, mas seria mais correcto haver um seguimento efectivo com um horizonte temporal mais alargado.
A realidade portuguesa, para além de todas as estatísticas, continua a ser verdadeiramente trágica, com números que, apesar da evolução dos últimos anos, são muito superiores à da maioria dos países da Europa Ocidental e merecem muito pouca reflexão por parte de todos quantos não são directamente atingidos.
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