Todos este enfermeiros podem ser substituidos nos seus locais de origem, ficando assim sem o seu lugar no Serviço Nacional de Saúde e correndo o risco de não ficar no INEM, pelo que, face a esta instabilidade a opção tem sido a de regressar aos seus postos defenitivos, mesmo que daí resulte a imobilização das SIV.
No entanto, para além da falta de contratos, também os efectivos são insuficientes para assegurar os turnos completos, para o que cada ambulância SIV necessita de 5 enfermeiros, podendo apenas estar atribuidos actualmente entre quatro e dois.
Desta situação resultam turnos anormalmente longos, resultando num maior risco de acidente e menor eficácia no desempenho das missões, mas também a impossibilidade de manter a SIV operacional caso um dos elementos da equipa não esteja disponível, caso que pode acontecer por inúmeros motivos profissionais ou pessoais.
Após o encerramento de numerosos serviços de atendimento permanente, que consideramos um erro absurdo, nem mesmo a substituição por meios de socorro parece merecer o investimento e a atenção necessária por parte de entidades que continuam a misturar diversos conceitos e a ignorar as reais necessidades das populações, sobretudo as que estão mais isoladas e que, tendencialmente, são mais idosas e vulneráveis.
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