Igualmente em causa está a permanência dos sete psicólogos actualmente ao serviço do INEM e que dão apoio a potenciais suicidas e a vítimas de acidentes e seus familiares, apesar de a instituição continuar a assegurar a sua continuidade ao serviço.
O processo de contratação de enfermeiros, seja no INEM, seja noutras entidades públicas tem-se, efectivamente, arrastado, sendo este profissionais descriminados negativamente, numa situação que, apesar dos inúmeros protestos, se tem vindo a prolongar de forma injustificada, mesmo à face da actual crise económica.
Mesmo do ponto de vista financeiro, tendo em conta o aumento do número de horas extraordinárias, tendência que será mantida na proporção do aumento de serviços e da sua extensão, que depende em larga medida da diminuição de serviços de atendimento, fruto dos sucessivos encerramentos, esta situação parece insustentável e uma opção errada no médio e longo prazo.
Acresce, obviamente, uma menor motivação por parte de quem participa nestas missões, uma maior dificuldade de planeamento, resultante do número insuficiente de efectivos e da necessidade de conceber escalas de serviços com recurso a horas extraordinárias e turnos mais longos do que o que seria desejável, e todo um conjunto de factores que reduzem a eficiência e aumentam os custos de planeamento.
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