É manifesto que, com o advento e massificação dos telemóveis, os postos de socorro perderam grande parte da sua importância, caindo quase em desuso e podendo considerar-se como um encargo inútil, mas esta não é uma verdade absoluta.
Se na maioria dos casos a opção mais imediata, e a mais prática, é o recurso ao telemóvel, os postos deverão ser encarados como um complemento, sobretudo nos locais onde a cobertura da rede móvel possa ser menos eficaz ou onde não exista redundância no caso de falha de um retransmissor, sendo de equacionar um reposicionamento em vez de uma desactivação.
Devemos, no entanto, lembrar que nem todos os utentes de uma via poderão dispor de um telemóvel operacional, sobretudo em caso de acidente, e que, eventualmente, quem detecta um sinistro também poderá não ter consigo nenhum meio de comunicação, pelo que necessitaria de um meio alternativo para pedir socorro.
Naturalmente, estes serão situações pouco comuns, mas possíveis de existir, e das quais poderá resultar o atraso no socorro, com as consequência que todos reconhecemos serem possíveis em termos da sua eficácia.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário