domingo, setembro 12, 2010

"Flash" e "eprom" - 3ª parte

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O conteúdo de uma "eprom" de um Range Rover

A escrita, independentemente do modelo, é efectuada em série, ou seja, do início até ao fim, de forma sequencial e ininterrupta, pelo que alterar um simples "byte" de informação implica a sua completa reprogramação.

Também é de ressalvar que todas as "flash" ou "eproms" podem fornecer informação de controle, concretamente um "checksum", valor que corresponde ao somatório de todos os "bytes" nela escritos e que servem como forma de verificar se a operação de escrita foi correctamente realizada e, inclusivé, qual a versão da programação nela contida.

As boas reprogramações, efectuadas com os devidos cuidados, mantêm o "checksum" original, mesmo com um programa interno diferente, sendo as alterações do conteúdo na área de dados compensada por modificações numa zona não utilizada, tipicamente reconhecida por estar integralmente preenchida por "FF" e onde os valores podem ser modificados sem que daí resultem problemas.

Os programas especializados na alteração de mapas, para além de poderem incluir rotinas que visem descobrir os padrões típicos das áreas que gerem as variáveis mais comuns, costumam igualmente incluir um sistema automático de cálculo e compensação do "checksum", evitando assim um trabalho que pode revelar-se algo fastidioso.

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