É nesta conjuntura que se deve analisar o impacto deste Orçamento, quase fictício, desligado da realidade e onde falta a componente económica, que se deve abordar o conjunto de temas sobre os quais habitualmente costumamos reflectir, projectando para o futuro algumas das consequências possíveis.
Os cortes algo indescriminados, que atingem inúmeros sectores públicos e privados, entre os quais se constam numerosas instituições, terão, sem dúvida, um impacto francamente negativos no investimento a nível do ordenamento do território, do socorro, da segurança e de tantos outros, onde se teme uma diminuição de capacidade interventiva.
Entre os cortes mais temidos estão todos aqueles que abrangem o socorro, sobretudo os que afectam entidades que, para além de verbas estatais, são igualmente suportados por donativos privados, cuja diminuição, sendo certa, é imprevisível na sua extensão, podendo resultar numa substancial perda de receitas.
Uma diminuição de receitas significativas tem sempre um duplo efeito, sendo o mais intuitivo a nível externo, ou seja, na redução da capacidade operacional, mas os efeitos internos também não podem ser desprezados, dado refletir-se no número de efectivos, que diminuem face à degradação das condições de trabalho e desmotivação, e ao facto de operar num patamar de segurança mais baixo.
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