O aumento de populações desempregadas nas grandes cidades, para além de todos os problema sociais que daí advêm, para além de criar situações de tensão e de conflitualidade crescentes, tornam virtualmente impossível manter um apoio mínimo por parte das instituições que prestam ajuda, elas próprias enfrentando dificuldades acrescidas perante a diminuição de meios e aumento de encargos.
Decorre desta problemática, e do aumento generalizado da pobreza, uma maior vulnerabilidade das populações, fruto da diminuição da qualidade e quantidade de alimentação, do corte em medicamentos, de uma menor qualidade de vida ou do aumento do stress, uma maior necessidade de intervenção mesmo a nível de um suporte que pode ser social, mas também se estende, no limite, à área do socorro.
Sabendo-se que em época de crise, para além da assistência social, os cuidados médicos e o esforço na área do socorro aumentam, situação potenciada por um conjunto de decisões que afasta parte da população dos locais onde o apoio é prestado, prevê-se um aumento em diversos tipos de missão, sobretudo em termos de transporte de doentes
A falta de confiança nacional tem tradução externa, patente na subida dos juros da dívida pública e na lamentável classificação do actual ministro das Finanças como o pior da Comunidade Europeia, bem como na continua falta de liquidez dos bancos portugueses e da crescente dificuldade em financiar-se no exterior, não apenas antecipa uma recessão, mas faz prever novos cortes comprometedores para a segurança dos cidadãos.
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