A falta de verbas, que se agravará em 2011, terá obviamente efeitos nas operações que decorrem do mau tempo, como a desobstrução de vias, mas também a nível da manutenção destas, bem como de muitos outros equipamentos, e das dotações orçamentais das entidades responsáveis por estas missões.
Nos anos mais recentes, várias foram as iniciativas, sobretudo nas grandes cidades, para combater estas vagas de frio e proporcionar aos mais desfavorecidos um pouco de conforto, como o manter abertas as estações do Metropolitano ou fornecer refeições quentes, mas nesta época de restrições, quando a necessidade é maior, as iniciativas nem sempre acompanham esta triste evolução.
Existem, obviamente, excepções, seja por parte de algumas autarquias, seja promovidas por instituições ou associações particulares, ou mesmo a nível individual, mas ao aumento da pressão resultante de uma conjuntura desfavorável, ao invés de um aumento de meios, deparamo-nos com o acréscimo de dificuldades que enfrenta mesmo quem pretende ajudar.
Esta primeira vaga de frio, que não será nem a primeira nem a mais rigorosa, vai por à prova instituições e a própria solidariedade dos que ainda têm condições para ajudar quem mais precisa, e da forma como for enfrentada poderão ser extraidas as primeiras conclusões quanto ao real estado do País.
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