O número de veículos de socorro adequados ao transporte de doentes e com capacidade para circular em condições extremas, nomeadamente sobre neve ou gelo, é escasso e inexistente em numerosos concelhos onde os nevões são comuns.
Mesmo o número de correntes ou lonas para montar nos pneus instalados continua a ser escasso e os que estão disponíveis para veículos de socorro muito insuficientes, sendo-no entanto, incapazes de assegurar condições de circulação em muitas das vias encerradas devido à neve.
Restaria a evacuação por via aérea, algo que se sabe ser impossível durante a noite ou com mau tempo, que se associa às condições de circulação em terra, deixando sem alternativas viáveis de socorro quem dele necessite e se encontre num Interior remoto e sem meios de atendimento próprios que, mesmo não sendo um atendimento permanente, deviam ser equacionados recorrendo a outras soluções.
No passado sugerimos que fosse dada formação a voluntários e colocado um mínimo de equipamentos e medicamentos nas localidades mais isoladas, como forma de, se não uma primeira intervenção, pelo menos uma triagem e uma capacidade mínima de resposta supervisionada por uma entidade competente, evitando assim um completo abandono de algumas populações isoladas, tipicamente compostas por uma maioria de idosos.
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