Um Kamov da EMA ao serviço da ANPC
Infelizmente, o ajuste directo na contratação de meios aéreos não é inédito, e nem sequer será o negócio em sí que criticamos, mas tão somente o atraso, que tem necessariamente implicações a nível do planeamento do dispositivo, e a falta de transparência, que em nada contribui para a já muito abalada confiança que os eleitores depositam na classe política e nos governantes em particular.
Aliás, segundo os dados do Tribunal de Contas, o ajuste directo tem sido mais do que um substituto do concurso público, passando senão a ser a norma, a constituir-se como um complemento do procedimento legal para adjudicações de montantes elevados, surgindo continuamente nas compras do Estado so invés de ser uma excepção.
Esperemos que todo o processo se desenrole atempadamente, através de um concurso público, de forma a que os interesses do Estado sejam devidamente salvaguardados e a que todo o planeamento seja feito de acordo com o calendarizado, sem dúvidas, nem constrangimentos, de modo a que, sem custos adicionais, todo o dispositivo esteja operacional de acordo com as necessidades operacionais.
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