Mau tempo continua em Portugal
Raramente se assiste a um debate público quanto aos efeitos colaterais do mau tempo, analisando vertentes tão distintas como o impacto na economia, as implicações na segurança e no socorro ou a desestruturação do território nacional, facto que ocorre quando as comunicações com Espanha se tornam mais fáceis do que com outras áreas portuguesas.
Esta discussão parece completamente fora de qualquer agenda, seja ela política, seja mediática, tal como qualquer perspectiva integrada de planeamento a médio e longo prazo que consubstancie uma visão estratégica de desenvolvimento para o País, optando-se por uma análise a curto prazo, que conduzem a medidas imediatistas e ao navegar à vista da costa que tem caracterizado a visão dos últimos anos por parte da quase totalidade dos dirigentes.
Para além dos problemas a nível de circulação e de um destaque dado aos acidentes, todos os problemas que o mau tempo põe em evidência parecem ser algo que de tão inevitável nem merece ser comentado, independentemente das consequências para as populações afectadas e para o País no seu todo.
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