Foi arquivado o inquérito às 48 mortes resultantes do temporal ocorrida a 20 de Fevereiro de 2010 na ilha da Madeira, considerando o Ministério Público que estas, bem como toda a tragédia, resultaram de causas naturais.
Das chuvadas e das enxurradas e aluimentos e deslizamento de terras, resultaram um total de 48 mortos, a que acrescem 7 desaparecidos, e prejuizos materiais directos superiores ao milhão de Euros, dos quais decorrem muitos outros resultantes do impacto na economia local.
Se para o Governo regional o termo do processo permite às famílias resolver questões relacionadas com partilhas, dividendos e pensões, terminando assim uma fase penosa de espera, o facto de não haver responsabilização das entidades que supervisionam o ordenamento urbano é, no mínimo, controverso.
É indiscutível a existência de um conjunto de causas naturais, mas mais importante é analizar seja o cenário, incluindo as alterações introduzidas pela mão humana e devidamente autorizadas pelas entidades competentes para o efeito, bem como os avisos emitidos e o facto de estes terem sido ignorados.
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