O aumento do preço dos combustíveis, e dos próprios transportes públicos, que em parte deles dependem, mas que vão ser aumentados muito para além da percentagem de aumento dos carburantes, vai colocar um conjunto de problemas aos mais diversos sectores de actividade e às populações em geral.
Se grande parte das consequências são intuitivas, e muitas delas gravosas, estes substanciais aumentos que se preveem para breve terão efeitos colaterais menos aparentes, mas que não deixam por isso de ser significativos e, em muitos casos, imprevisíveis.
Se bem que o impacto no tecido empresarial seja preocupante, será na questão do socorro e da interacção com as populações, para quem este aumento constitui um factor acrescido de empobrecimento, que nos vamos centrar, por constituir um aspecto menos visível, mas igualmente alarmante, deste custo acrescido nos combustíveis.
Em primeiro lugar, da quebra do poder de compra, resulta uma maior fragilidade das populações, como resultado de uma menor qualidade da alimentação, do corte em alguns tipos de medicamentação, de um estado depressivo que pode levar a actos ou atitudes menos reflectidas, só para mencionar alguns dos factores mais sérios.
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