O mês de Outubro atípico, com temperaturas muito superiores à média, já resultou no prolongar da época de fogos por duas vezes, a primeira até ao dia 15 e a segunda até ao fim do corrente mês, durante o qual se contabilizou um total de incêndios florestais mais compatível com o Verão do que com o Outono.
Após o Agosto calmo que por diversas vezes mencionamos, e que foi excepcional comparado com outros anos, mas segue em linha com a evolução climática mais recente, e um Setembro onde foi desmobilizado parte do dispositivo e o número de ocorrências aumentou, o mês de Outubro arrisca-se a ser o pior do corrente ano de 2011.
Vários factores podem concorrer para que esta possibilidade improvável se verifique, começando nas altas temperaturas, passando pela redução de meios disponíveis e terminando na falta de um planeamento adequado e que contemplasse o prolongar da época de fogos muito para além do habitual.
Será, no entanto, o factor climático o mais relevante, e do que derivam os restantes, sendo que o calor que se verifica em Outubro, mesmo não atingindo temperaturas tão elevadas como as de Agosto, compensa com uma amplitude térmica e ventos fortes, que em muito dificultam o combate.
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