Só assim se compreende que na passada 5ª feira, dia 13, tenha sido o dia com maior número de ocorrências verificado este ano, com um total que ultrapassou as 400 e que a necessidade de novos reforços continue a fazer-se sentir para além de meados de Outubro e com a previsão de mais uns dias de calor pela frente.
Também os dias mais curtos significam que os meios aéreos ainda disponíveis, essenciais em fogos de grande dimensão ou zonas de fraca acessibilidade, vão operar por muito menos tempo, diminuindo assim a sua capacidade de intervenção e o apoio que prestam ao combate terrestre onde os reforços demonstram ser insuficientes para a quantidade de ocorrências destes últimos dias.
Esta situação, indiscutivelmente séria, tem sido secundarizada face aos problemas económicos e financeiros que atravessamos e que, pela sua universalidade, acabam por ganhar primazia nos noticiários, mas tem um impacto severo na economia, sobretudo em zonas remotas do Interior, já de sí bastante depauperadas.
A projecção dos reais prejuizos, que vão ter impacto ao longo de anos, bem como os danos colaterais em cadeias produtivas ou distributivas, na verdade não é efectuada, menorizando assim a ideia de perdas, que fica muito aquém do seu valor real e das consequências decorrentes para as populações locais.
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