sexta-feira, outubro 07, 2005

A nossa opinião no Abrupto


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Site do Abrupto

Foi publicado ontem no Abrupto do José Pacheco Pereira uma mensagem por nós enviada e que sumariza um dos nossos últimos textos. O conteúdo da mensagem publicada no Abrupto é o seguinte:

Concordo com a exposição feita no Abrupto relativamente à inversão do ónus da prova sugerida pelo Presidente da República, mas não foi esta a única fonte de preocupação que encontrei. A forma redutora como são encarados os direitos de cidadania, a relação entre cidadãos e Estado e o próprio papel dos partidos políticos, aparentemente é aceite como uma inevitabilidade, uma espécie de destino fatal que ocasionalmente se recorda sem nunca contrariar.

Assim, o Estado vê os cidadãos não como aqueles a quem é suposto servir, mas como mero suporte financeiro de decisões muitas vezes erradas e de um despesismo incontrolado, enquanto rejeita de forma implícita ou explícita a colaboração daqueles que ainda pensam ter um contributo a dar. Quando o PR alega que existe falta de empenho cívico dos cidadãos, ao ignorar o autismo do Estado, reforça a posição de tantos governantes para quem a culpa do estado da Nação é sempre dos mesmos.

Somos entusiastas da participação cívica e das iniciativas de cidadãos não enquadrados em partidos políticos, algo que tem sido cerceado pela actual conjuntura e pelos interesses instalados. É nosso propósito contribuir, para além dos objecticos concretos a que nos propomos, para um despertar da sociedade civíl, estimulando a participação de todos e contrariando a ideia de que todos os problemas que o País enfrenta devem ser resolvidos pelo Estado.

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