Tomada de posse do XVII Governo Constitucional
Embora possa parecer que os incêndios de Verão ainda vêm longe, as alterações no clima que se verificaram nos últimos anos demonstram que cada vez menos se pode falar de uma época de fogos, e sim de um problema permanente que se torna mais evidente quando se conjugam uma série de factores meteorológicos.
Esta necessidade de planeamento deriva, para além do mais, do facto de ser necessário que cada voluntário planeie a sua participação na altura da marcação das suas férias e das da sua família, sem o que dificilmente poderá ter a disponibilidade necessária.
Por outro lado, existem processos de formação absolutamente necessários e que dependem de um planeamento e calendarização adequadas, sem o que a eficiência dos participantes é severamente penalizada, podendo inclusivé comprometer a sua segurança.
Infelizmente, do adiar das respostas poderá, mais uma vez, resultar um agravamento do problema, sobretudo se tivermos em conta que a destruição anual do nosso património natural não é minimamente compensada pelo reflorestamento e que, relativamente às perdas humanas que se verificam, não existe reparação possível.
Assim, e caso se mantenha o actual silêncio, não deixaremos de responsabilizar os actuais decisores políticos que, não tomando as iniciativas que se impoem, continuam a permitir que Portugal arda sempre que as condições meteorológicas o propiciam.
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