domingo, junho 18, 2006

54 jovens vigiam floresta de Alvarães


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Ciclista a patrulhar uma floresta

As matas e florestas de Alvarães começaram, a partir de anteontem, a ser patrulhadas por jovens que, entre outras missões, vigiam os espaços rurais com o intuito de detectar focos de incêndios.

Além da vigilância das zonas florestais, os jovens participam também em campanhas junto da população "sensibilizando-a para as questões ambientais e incutindo medidas de prevenção", refere o presidente da Junta de Freguesia de Alvarães, Fernando Martins.

Claro que "são também os olhos de toda a população, pois vigiam também a floresta, o que pode permitir a intervenção mais célere dos bombeiros em caso de incêndio, isto porque, quando detectam algum foco, os jovens têm telemóveis e indicações para ligar de imediato para os bombeiros", diz Fernando Martins.

Ainda segunto o presidente da Junta, "os voluntários fazem-se acompanhar de um pequeno mapa que os auxilia" a conseguirem dar a localização exacta do sítio onde se encontram.

No total, as zonas florestais da freguesia serão percorridas, até Setembro, por 54 jovens, um "número satisfatório, pois demonstra a sensibilidade cada vez maior para as questões ambientais que os jovens possuem", afirma Fernando Martins, que apenas lamenta outras iniciativas que deveriam ser implementadas "mais caminhos florestais e meios para se conseguir que as matas sejam efectivamente limpas".

Nas propostas que fizemos, incluimos uma vertente de formação, dado que para a acção ser eficaz, é necessário que os participantes leiam correctamente mapas e, igualmente importante, sejam capazes de fornecer as coordenadas do local do incêndio, que pode não coincidir com o sítio onde se encontram.

Este tipo de conhecimentos não é intuitivo e carece de treino e acompanhamento de modo a evitar perdas de tempo ou confusões que tendem a aparecer em situações de maior urgência.

Por esta razão, propusemos a utilização de veículos todo o terreno, propriedade de voluntários, bem como uma formação dos participantes e do incentivo ao recurso de GPS e de rádios, de modo a agilizar a resposta e aumentar à área coberta pelas patrulhas.

Com recurso quer à Lei do Mecenato, quer a apoios e patrocínios, este tipo de acção permite uma maior participação da sociedade civil em acções de prevenção de incêndios e ajuda a libertar outros intervenientes, como os bombeiros, para acções de combate.

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