quarta-feira, maio 30, 2007

Dromader entram ao serviço


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Um avião ligeiro Dromader

Os oito aviões ligeiros polacos "Dromader", alugados para combater os incêndios florestais, vão ser distribuídos entre ontem e hoje pelos vários aeródromos a partir dos quais prestarão serviço durante os próximos meses.

Ficarão estacionados dois aviões no Aeródromo da Lousã, um no de Cernache e outro no de Coja, todos no distrito de Coimbra, um em Proença-a-Nova e dois no da Covilhã, no distrito de Castelo Branco, e um no de Ponte de Sôr, no distrito de Portalegre.

Para além destes oito "Dromader", dois outros aparelhos idênticos estarão em reserva em Proença-a-Nova, prontos para substituir qualquer avião do mesmo modelo que fique inoperacional.

Os "Dromader" serão pilotados por onze portugueses e um lituano, ficando de reserva poutros seis pilotos, todos eles certificados pelo Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) para efectuarem descargas de água nos incêndios florestais.

O "Dromader" é um dos modelos mais conhecidos entre nós, com vários anos de operação no combate aos fogos, tendo a capacidade para 2.200 litros de água e podendo operar durante hora e meia a uma velocidade que ultrapassa os 200 Km/h.

Este reforço junta-se aos quatro helicópteros já operacionais, que incluem as duas unidades permanentes, baseadas em Santa Comba Dão e Loulé, e outros tantos alugados, estacionados em em Vidago e Fafe.

Inicialmente, a entrada ao serviço dos "Dromader" estava prevista para 15 de Maio, conforme consta da Directiva Operacional Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios, apresentada a 11 de Abril, mas foi adiada para 1 de Junho devido às condições climáticas pouco favoráveis à propagação de fogos, tendo sido agora antecipada em virtude da melhoria do estado do tempo e do maior risco de incêndios.

Com este conjunto de meios, os primeiros de um dispositivo que deverá atingir as 50 aeronaves, é reforçada a capacidade de uma primeira intervenção rápida, essencial para conter os fogos antes que atingem grandes proporções.

No entanto, este meios ligeiros necessitam de um apoio de segunda linha, composto por unidades mais pesadas, as quais ainda não se encontram disponíveis, sendo ainda difícil de prever quando se poderá contar com os aviões pesados, dependentes de um concurso que pode não chegar a bom fim.

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