Um "zebro" dos Sapadores de Coimbra
Na altura do desaparecimento, Mário Serra encontrava-se na companhia de um colega, enquanto um terceiro elemento da corporação dava apoio na margem esquerda do rio, junto à fluvina do Porto Antigo.
Foi na altura em que o motor foi reposto em funcionamento, após uma falha, que se deu a tragédia, quando a embarcação levantou a proa violentamente e o motor se soltou e caiu ná água, arrastando com ele o bombeiro.
O colega que se encontrava a bordo da embarcação do tipo "zebro", um mergulhador da corporação, ainda tentou salvar o bombeiro desaparecido nas águas, mas sem sucesso.
O local onde se deu o acidente tem uma profundidade de cerca de 30 metros e fortes correntes, dificultando as buscas que foram efectuadas por embarcações e mergulhadores dos bombeiros apoiados por helicópteros da Autoridade Nacional de Protecção Civil.
Mário Serra era voluntário naquela corporação desde os 15 anos e este Verão iria combater os fogos florestais integrado nas brigadas de combate aos incêndios.
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