De entre os milhões de utilizadores do Google Talk, a conversação ou "chat" com recurso ao Gmail é o mais popular, dada a sua extrema simplicidade e o facto de não exigir a instalação de qualquer programa adicional.
Esta inovação, que aumentou a popularidade do Gmail e do sistema de conversação "on-line" do Google, tem como limitação as ligações com outros sistemas igualmente populares, como o Microsoft Messenger (MSN) ou o America On Line (AOL) Instant Messaging (AIM).
Se relativamente ao sistema da Microsoft ainda é necessário encontrar uma plataforma de compatibilização, no respeitante ao AIM este problema já se encontra ultrapassado devido à colaboração entre o Google e o AOL, que permitiu compatibilizar estas duas plataformas de modo a que os utilizadores dialoguem directamente entre sí.
Neste momento os utilizadores do AIM podem aceder às suas contas via o "chat" do Google e conversar com outros utilizadores do AIM da mesma forma como o fariam com que utilizasse o Google Talk.
Outras implementações, como o histórico das conversações, a inclusão e prioritização de endereços com base na frequência de contactos já se encontram igualmente disponíveis.
Esta inovação só se encontra, para já, disponível em inglês e está a ser implementada faseadamente, pelo que é possível que alguns dos nossos leitores já tenham esta faculdade e outros ainda não, esperando-se que brevemente o processo esteja concluido, após o que será alargado a outras línguas.
Espera-se agora que a mesma forma de compatibilização seja alargada a outros sistemas de "instante messaging", sobretudo passando a incluir o popular MSN que continua a ser o favorito de muitos utilizadores deste tipo de comunicações.
A integração das várias plataformas de mensagens instantâneas através da sua compatibilização directa, evitando a necessidade de conversões intermédias, sempre foi uma das nossas preocupações, dado que tal contribui para facilitar o fluxo da informação, tornando-a mais facilmente acessível e permitindo o recurso a um único cliente, facto essencial quando falamos de dispositivos móveis.
Com uma aposta nos dispositivos móveis, através do "Android" e em "software" independente das plataformas e dos próprios equipamentos onde corre, o Google dará, sem dúvida, outros passos no sentido de uma maior interligação de sistemas de modo a que, através de um simples "browser", estejam disponíveis um conjunto cada vez maior de recursos "on-line".
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