sexta-feira, abril 04, 2008

Bombeiros combatem primeiros incêndios do ano


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Bombeiros combatem um incêndio

A subida de temperaturas que se verificou nestes últimos dias, sobretudo no Interior do País, contribuiu para o regresso dos incêndios florestais.

Durante esta quinta-feira,quase uma centena de efectivos provenientes de sete corporações de bombeiros da região e do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da Guarda Nacional Republicana (GNR), que enviou uma equipa de 10 militares, apoiados por uma quinzena de viaturas combateram um fogo que deflagrou pelas 14:45 desta tarde em Lobão da Beira, no concelho de Tondela.

O incêndio consumiu mato e a acessibilidade da área permitiu um combate eficaz, mas esta ocorrência deve ser vista com alerta para uma situação que se poderá, com toda a probabilidade, repetir em breve dadas as altas temperaturas que se verificam.

Noutro incêndio, em Fermedo, um incêndio que deflagrou pelas 13:30 horas foi dado como extinto cerca das 17:00, após ter consumido áreas de vegetação rasteira e eucaliptal.

Quando se deslocavam para combater este fogo, três bombeiros da corporação de Fajões, do concelho de Oliveira de Azeméis, ficaram feridos quando o veículo todo o terreno, equipado com um pesado reservatório de água, em que seguiam se despistou e capotou.

Segundo algumas testemunhas, o condutor terá perdido o controlo da viatura numa curva, tendo uma das rodas entrado numa valeta quando se tentou desviar de um veículo que seguia em sentido contrário.

Os três feridos, com idades entre os 20 e os 28 anos, foram evacuados para o Hospital S. Sebastião, em Santa Maria da Feira.

Apesar de uma previsão de chuva para este fim de semana, este terá sido um Inverno seco, pelo que as condições de propagação das chamas, sobretudo em dias de maior calor e com algum vento, serão bastante propícias, sendo que a falta de trabalhos de prevenção fará recair sobre os bombeiros o ónus de uma tarefa que devia ser repartida por todos.

O sucesso da campanha deste Verão será, no entanto, não apenas condicionado pela meteorologia e pela secura dos solos, mas também pela cada vez maior área ardida e pelas barreiras naturais que compartimentam as chamas em espaços cada vez mais exíguos, facto que não pode deixar de levantar algumas dúvidas quanto à falta de esfoço de reflorestação que se tem verificado nos últimos anos.

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