Domingo passado foi o dia em que se verificou um maior número de incêndios florestais desde o início da "Fase Charlie", com 105 ocorrências a serem registadas pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), envolvendo um total de 1.619 bombeiros apoiados por 402 viaturas.
Este ano, segundo os dados da ANPC entre 01 de Janeiro e 29 de Junho, verificou-se um substancial aumento da área ardida relativamente a 2007, com 3.569 hectares de área ardida contra os 1.381 do ano anterior.
Igualmente, o número de ocorrências aumentou significativamente, com 3.676, que incluem 872 incêndios e 2.804 fogachos, contra os 2.941 do ano de 2007.
Verifica-se que o aumento de área ardida é significativamente superior ao de ocorrências, pelo que se pode extrair que, mais do que o aumento do número, é o facto de cada incêndio atingir maiores proporções que leva a um aumento de área devastada de perto de 250%, facto que convém analisar em termos comparativos.
Se comparando os meios existentes este ano e no anterior e a eficácia no combate, usando como base os tempos de resposta da primeira intervenção, se pode concluir que não terá havido perda de eficácia, dois factores surgem como preocupantes, nomeadamente as condições climáticas de um Verão onde são esperadas diversas vagas de calor, e o início da regeneração expontânea das extensas áreas queimadas nos anos trágicos de 2003 e 2005.
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