Ambulância de socorro dos bombeiros
Este aumento de 17.5% não teve o acordo da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), que o considera insuficiente e não resulta de um acordo, mas sim de um simples acto administrativo por parte do ministério, que assim impõe a proposta feita durante uma reunião realizada há duas semanas e que fora recusada pelos bombeiros.
Este valor repõe o valor ponderado correspondente ao peso aumento dos combustíveis no serviço de transporte, mas não tem em conta os restantes aumentos, como o de seguros, manutenção, encargos com pessoal, que, conjuntamente, determinam o custo real da actividade de transporte.
Apesar do comunicado ministerial se intitular "Ministério da Saúde e Liga dos Bombeiros chegam a acordo", segundo a LBP esta é uma conclusão abusiva, dado que é uma decisão unilateral e não corresponde ao valor mínimo de 50 cêntimos considerados como aceitáveis pelos bombeiros, após uma primeira proposta de 60 cêntimos que acabou por ficar esquecida.
Segundo o ministério, este é o aumento possível sem a necessidade de um orçamento rectificativo, mas o valor pago, mesmo aceitando que um aumenento será sempre bem vindo, não permite equilibrar financeiramente as corporações, muitas das quais continuam asfixiadas pelos constantes aumentos das parcelas que compõe o custo final do transporte e que acaba por prejudicar as restantes missões na área do socorro.
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