terça-feira, julho 22, 2008

Ministério impõe 47 cêntimos para o transporte não urgente - 2ª parte


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Ambulância dos bombeiros durante um transporte

Existe, ainda, a possibilidade de acordo quanto a um sistema de revisão de preços com base na monitorização dos factores de custo, bem como a constituição de um grupo de trabalho que estude um novo modelo de protocolo e respectivas compensações, revendo o acordo que já tem 23 anos, e uma eventual, embora pouco crível, actualização de tabelas em Setembro.

Entretanto, os bombeiros irão decidir se vão ou não manter as faixas vermelhas com o pedido de socorro que têm colocado nas ambulâncias ou tomar qualquer outra decisão no respeitante a este processo.

Todo este processo, infelizmente, lembra-nos a velha anedota do cavalo que um dado inglês queria habituar a não comer e que se lamentava da morte do equídeo quando, aparentemente, já quase se tinha habituado a passar sem alimenta.

Lamentavelmente, parece ser esta a perspectiva de quem pretende ir reduzindo verbas, quando comparadas com os custos da actividade, como se fosse possível manter um nível de operacionalidade aceitável quando não existem recursos financeiros adequados, facto que é agravado pela dificuldade em prever o aumento de custos dos combustíveis e a sociedade civil, no actual quadro de crise, tem maiores dificuldades em contribuir com doações.

Sem a actual estrutura de voluntariado, os custos com o transporte de doentes não urgentes aumentaria exponencialmente, pelo que, com esta opção que pode estrangular as corporações, o ministério da Saúde pode acabar por matar a "galinha dos ovos de ouro" e, dentro em pouco, gastar muito mais do que se recusa a pagar agora.

1 comentário:

Reinaldo Baptista disse...

desculpa, O Ministério da Saude paga o mesmo para trnsportes não urgentes ou transportes de emergência.