quarta-feira, julho 23, 2008

Governo vai avaliar torres de alerta e videovigilância


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Uma torre de vigilância florestal

Após ter minimizado o problema, o secretário de Estado da Protecção Civil, José Miguel Medeiros, reconheceu que existe a necessidade de "identificar o conjunto de fragilidades dos postos de vigia" que servem para alertar em caso de incêndios florestais.

Este governante, que insiste que os postos apenas detectam 10% dos fogos em termos totais e apenas 2% durante a noite, algo que não estranhamos dado não estarem permanentemente guarnecidos, acaba por, com esta frase, demonstrar a importância destas estruturas.

Se compararmos o total de 10% com os apenas 2% do período noturno, podemos concluir que para atingir o total será necessário que uma percentagem superior a 10% compense os poucos incêndios detectados durante a noite, pelo que é possível concluir que, caso os postos estivessem permanentemente ocupados, poderiam ser responsáveis por 12-15% das detecções.

O secretário de Estado considera que estas estruturas devem ser avaliadas e avança com a possibilidade de videovigilância, a que se devia adicionar a detecção química, como forma de detectar os fogos logo no início, mas sem políticas que visem a sustentabilidade da floresta e uma prevenção adequada, não serão os sistemas de alerta a evitar a diminuição progressiva da área florestal.

Esperamos que os sistema de detecção química, que avaliam da existência de fogos através da composição de amostras de ar, enviando o alarme automaticamente através de uma comunicação sem fios, sem a necessidade de um observador humano, podem ser, a médio prazo, o processo mais adequado e mais económico, sobretudo se integrado num sistema que inclua mapas digitais tridimensionais com inclusão de factores de risco e posicionamento de meios de combate.

O recurso a novas tecnologias através da integração de sistemas e soluções existentes, muitos dos quais têm vindo a baixar de preço ao longo destes últimos anos, poderá limitar a utilidade das torres como instrumento de prevenção, mas não substituirá a presença humana, indispensável como factor de dissuação de comportamentos criminosos ou de risco.

1 comentário:

anjo disse...

olá caro amigo , espero que este ano arrajem pessoas que vejam bem para os postos de vigilância é q eu o ano passado fui a mt chamadas faltas , feitas pelos vigias , espero q tenham ido ao medico da vista lolololol beijos doces e boa semana