Bombeiros no combate a um fogo em Portugal
Apesar de haver uma maior capacidade organizativa, a rotação de pessoal em períodos de maior esforço, continuam a deixar muito a desejar, mas é sobretudo ao não proporcionar períodos de descanso adequados, em extensão e qualidade, num local suficientemente afastado do teatro de operações para que o repouso seja efectivo, bem como ao não fornecer alimentação em quantidade e qualidade, num local que permita um mínimo de tranquilidade, que se verificam as maiores falhas.
Também a falta de enquadramento, que deve ser efectuado por elementos locais, que conheçam o terreno e possam proporcionar orientação, aumenta os riscos, sendo possível situações de desorientação quando numa área desconhecida, sobretudo com limitações de visibilidade e sob a pressão de uma situação de grande risco.
Este problema é patente no número de acidentes graves que ocorrem com elementos que operam fora do seu concelho, do que se pode concluir que o risco aumenta com as sucessivas deslocações de unidades de um ponto do País para outro, adicionando ainda a agravante do cansaço de longas viagens em veículos que não foram concebidos para proporcionar um mínimo de condições, sobretudo com o tempo quente como o que se verifica no Verão.
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