terça-feira, agosto 10, 2010

Parque Nacional da Peneda-Gerês arde outra vez este ano - 1ª parte

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Bombeiros no combate a um fogo em Portugal

Tal como aconteceu em anos anteriores, o Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) voltou este ano a ser pasto de chamas, com situações particularmente graves em Vilarinho das Furnas e nas Terras do Bouro.

Com acessos difíceis ou impossíveis, o combate acaba por ter de ser efectuado sobretudo através de meios aéreos, os quais, por não operarem de noite, acabam por não poder consolidar os resultados obtidos até ao por do Sol, permitindo que, mesmo nas condições menos favoráveis do período noturno, as chamas continuem a propagar-se.

A opção por isolar zonas protegidas, impedindo o tráfego, mesmo que controlado e esquecendo a necessidade de acessibilidades e vias de circulação, a pretexto de um isolamento das espécies que aí vivem, acaba por comprometer a própria viabilidade das colónias, podendo resultar na sua destruição.

Uma área protegida, para além da sua riqueza natural e importância ecológica, justifica-se também pelo usufruto que proporciona, pela mensagem que transmite e pela aprendizagem que proporciona, pelo que vedá-la, escondê-la ou isolá-la, tornando-a inacessível a pretexto da sua própria protecção é uma opção absurda.

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