Helicóptero no combate a um fogo em Portugal
São efectivamente poucos os concelhos que desenvolvem acções sérias e eficazes na prevenção dos fogos, pelo que o investimento em sapadores florestais, que tem aumentado, acaba por ser pouco relevante, sobretudo quando este apenas substitui o mesmo número de voluntários.
Se alguns ainda se lembram que é no Inverno que se decide do exito ou fracasso do combate aos fogos no Verão, poucos são aqueles que dispoem do poder executivo para o por em prática que acolhem este princípio óbvio, refugiando-se a esmagadora maioria num rol de justificações entoados em tom de lamento.
Lembramos, que em anos anteriores, o tom era francamente triunfalista, ostentando-se a diminuição de área ardida como uma vitória política, quando os ganhos se deveram essencialmente às alterações das condições, as quais dificultavam a propagação dos fogos, e a uma melhoria operacional, quando, efectivamente, nada se avançara em termos estruturais.
Sem comentários:
Enviar um comentário